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Cientistas comemoram a história pela primeira vez depois de capturar fotos de uma criatura extremamente rara na costa do México: ‘Não consigo nem descrever esse sentimento’

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Os pesquisadores encontraram evidências de uma espécie rara de baleia perto da costa da Baixa Califórnia, no México.

Detalhes sobre o primeiro avistamento ao vivo de uma baleia com bico com dentes de ginkgo foram publicados na revista Marine Mammal Science.

Usando uma pequena flecha, os pesquisadores coletaram um pedaço de tecido da pele de uma baleia que viram perto do barco. Eles analisaram a amostra para determinar se o mamífero era de fato a criatura esquiva.

“Não consigo nem descrever o sentimento porque era algo pelo qual trabalhávamos há tanto tempo”, disse Elizabeth Henderson, pesquisadora do Centro de Guerra de Informação Naval dos militares dos EUA e principal autora do artigo, ao The Guardian.

As baleias de bico, em geral, são difíceis de rastrear. Eles são mergulhadores profundos que só emergem em busca de ar por alguns minutos. Existem alguns tipos de baleias de bico, mas os cientistas têm lutado para identificá-las.

“A Society for Marine Mammalogy tem uma lista de 94 espécies aceitas de cetáceos”, disse Robert Pitman, pesquisador aposentado da Oregon State University, ao The Guardian.

“Um quarto delas são baleias de bico, mas a maioria das pessoas nunca ouviu falar delas. Estes são os maiores e menos conhecidos animais que restam no planeta.”

Esta pesquisa destaca a importância de rastrear e conservar espécies raras. Preservar a biodiversidade nos ecossistemas mundiais é fundamental para a saúde do nosso ambiente.

Milhares de espécies selvagens estão ameaçadas devido à atividade humana, o que também representa uma ameaça para nós. Quando a biodiversidade é perdida, aumenta o risco de propagação de novas doenças e de fornecimentos alimentares instáveis.

Agora que os cientistas têm uma ideia melhor de onde vive a baleia de bico com dentes de ginkgo, eles podem protegê-la melhor.

A equipe explicou que esses animais são sensíveis aos sonares militares. O sinal pode fazer com que os mamíferos subam à superfície do oceano muito rapidamente, causando ferimentos fatais. Também pode interferir em seus hábitos de forrageamento.

Com uma imagem mais clara de onde vivem estes animais, os investigadores podem aconselhar os militares sobre que áreas devem ser evitadas para proteger as baleias.

Mais estudos sobre os hábitos destas baleias esquivas ajudarão os conservacionistas a preservar os seus habitats.

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