A empresa de ferramentas de produtividade orientada à privacidade, a Proton, lançou hoje um novo aplicativo autenticador, para que os usuários efetuem login em serviços usando códigos de autenticação de dois fatores gerados dinamicamente.
O aplicativo gratuito está disponível hoje em todas as plataformas, incluindo iOS, Android, Windows, MacOS e Linux. Com o aplicativo, os usuários podem sincronizar códigos e contas em diferentes dispositivos. A empresa disse que o Proton Authenticator, assim como seus outros produtos, é de código aberto e usou a codificação de ponta a ponta para proteger os dados do usuário.
Os usuários podem importar facilmente códigos de login de outros aplicativos de autenticação, informou a empresa. Além disso, o aplicativo faz automaticamente um backup de códigos e também funciona sem uma conexão com a Internet.
Créditos da imagem: Proton
“A autenticação de dois fatores é essencial para todos não apenas aqueles que dão sua privacidade. O Proton Authenticator é construído para quem deseja uma maneira segura, transparente e útil de proteger suas contas”, disse Eamonn Maguire, segurança da conta no Proton, em comunicado.
“Acreditamos que uma forte segurança nunca deve estar às custas de sua conveniência ou privacidade. É por isso que desenvolvemos o Proton Authenticator: dar aos usuários de tranquilidade que seus códigos 2FA estão disponíveis onde eles precisam deles, sem confiar no Google ou na Microsoft. Não apenas colocamos os usuários no controle sobre seus dados, mas também a maneira como eles têm suas contas on -line”, acrescentou.
A autenticação de dois fatores usando um aplicativo oferece aos usuários uma camada de segurança extra para impedir que os atacantes assumam contas. Embora a autenticação de dois fatores baseada em SMS seja outra opção, muitas vezes é vulnerável a ataques de Simwatwing, pelos quais os invasores podem interceptar suas chamadas e mensagens.
O Proton está em uma onda de liberação de produtos. No início desta semana, a empresa lançou um AI-Chatbot orientado à privacidade chamado LUMO, que não acompanha registros de conversas ou usa dados do usuário para treinar modelos.
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