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Apple remove aplicativos populares de namoro gay da App Store da China

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Apple remove aplicativos populares de namoro gay da App Store da China

A Apple removeu os principais aplicativos chineses de namoro gay, Blued e Finka, da App Store do país, informou a WIRED.

A Apple recebeu uma ordem governamental para remover os aplicativos. “Seguimos as leis dos países onde operamos. Com base em uma ordem da Administração do Ciberespaço da China, removemos esses dois aplicativos apenas da loja da China”, disse um porta-voz da Apple à WIRED por e-mail. “No início deste ano, o desenvolvedor do Finka decidiu remover o aplicativo das lojas fora da China, e o Blued estava disponível apenas na China.”

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Blued e Finka, que pertencem à mesma empresa controladora, BlueCity, também foram removidas de várias lojas Android. Os usuários que já baixaram os aplicativos ainda podem usá-los, de acordo com a WIRED.

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Blued foi lançado em 2012 e tinha 60 milhões de usuários registrados em todo o mundo em 2021. Era um serviço de namoro e transmissão ao vivo baseado em localização para homens gays e bissexuais, informou o Resto do Mundo naquele ano, e era originalmente uma cópia em chinês do aplicativo americano de namoro gay Jack’d. Finka, por sua vez, é uma rede social para homens gays e bissexuais mais jovens, e a BlueCity a adquiriu em 2020. Blued é conhecido como HeeSay internacionalmente.

Isso faz parte da crescente repressão do governo chinês ao conteúdo LGBTQ e aos grupos de defesa nos últimos anos. Embora a aceitação pública das pessoas LGBTQ tenha crescido na China, de acordo com a Human Rights Watch, há um aumento da repressão e da censura governamental. O casamento entre pessoas do mesmo sexo não é legal na China.

O Grindr já foi removido da App Store da China, o que significa que não é possível pesquisá-lo lá. De acordo com o artigo Resto do Mundo de 2021, a razão pela qual a BlueCity conseguiu funcionar na China foi, pelo menos em parte, porque oferecia serviços de saúde sexual, como testes de VIH. Mas em 2022, o fundador Ma Baoli deixou o cargo de CEO e deu a entender como era difícil operar um negócio LGBTQ na China.

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