Domingo, 14 de dezembro de 2025 – 18h09 WIB
Banguecoque, VIDA LONGA – A Tailândia impõe lei marcial e toque de recolher em vários distritos em meio às crescentes tensões com o Camboja.
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O diário local Khaosod informou que um soldado do Exército Tailandês (AD) foi morto enquanto estava em serviço perto da fronteira devido a um ataque de foguete BM-21 no mesmo dia.
O porta-voz do Ministério da Defesa da Tailândia (Kemhan), Surasant Kongsiri, disse que um toque de recolher foi imposto em quatro distritos da província de Trat e que os combates ainda continuavam ao longo da fronteira, de acordo com um relatório do Bangkok Post.
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O estatuto de emergência militar confere às autoridades autoridade para deter indivíduos ou realizar buscas em pessoas, veículos ou edifícios considerados como representando uma ameaça à segurança.
Soldados cambojanos montam guarda na área fronteiriça de Oddar Meanchey, Camboja
Foto:
- ENTRE FOTOS/Aditya Pradana Putra/rwa/am
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Os fuzileiros navais tailandeses conseguiram retomar a maior parte das áreas de Ban Sam Lang e Ban Nong Ree em Cham Rak, Muang, após violentos combates com as tropas cambojanas, informou a PBS tailandesa.
À mídia, o Comandante-em-Chefe do Exército Tailandês, General Chaiyapruek Duangprapat, disse que seu principal objetivo era garantir que “o Camboja não se tornaria uma ameaça militar para a Tailândia por muito tempo”.
Por outro lado, o Ministério da Defesa do Camboja afirmou que os militares tailandeses realizaram ataques a várias aldeias utilizando fogo de artilharia, bombardeamentos de caças F-16 e movimento de tropas de infantaria, de acordo com o relatório do Khmer Times.
Entretanto, os esforços para reconciliar os dois países vizinhos continuam a ser feitos por várias partes.
O primeiro-ministro (PM) da Malásia, Anwar Ibrahim, disse na plataforma X que manteve conversações separadas com o primeiro-ministro cambojano Hun Manet e o primeiro-ministro tailandês Anutin Charnvirakul, e instou ambas as partes em conflito a cessarem as hostilidades.
“Solicitei o envio da Equipe de Observadores da ASEAN (AOT) liderada pelo Comandante das Forças Armadas da Malásia para monitorar os desenvolvimentos no campo”, disse Anwar.
Ele acrescentou que a missão seria “equipada” com capacidades de monitoramento por satélite dos EUA.
No entanto, disse Anwar, o primeiro-ministro Anutin negou que o cessar-fogo ocorreria na hora marcada porque ainda não era hora de ocorrerem negociações de cessar-fogo com o Camboja, de acordo com o relatório do Thai Enquirer.
Por outro lado, o primeiro-ministro Hun Manet disse no sábado no Facebook que o Camboja “acolhe e apoia a iniciativa” de um cessar-fogo de Anwar.
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Os confrontos na fronteira Tailândia-Camboja deslocaram cerca de 700 mil pessoas em ambos os lados da fronteira. O número de mortos aumentou para 34 desde segunda-feira, segundo autoridades e a mídia local.



