QUERIDA ABBY: Eu mando mensagens para minha irmã mais velha com frequência. No mês passado, enviei a ela uma longa mensagem composta por informações e bate-papo. Para minha surpresa, não foi respondida por ela, mas sim pela filha (de quem não gosto). Minha mensagem não se destinava à filha dela e, embora a informação nela contida não fosse crítica ou constrangedora, estou ofendido porque meu texto foi interceptado (e respondido) por alguém que não o destinatário pretendido.
Estou errado aqui? Toda a situação foi agora desproporcionada e já não estamos a falar. Por favor, avise. – IRMÃO PRIVADO NA FLÓRIDA
QUERIDO IRMÃO: Acho estranho que sua sobrinha responda à mensagem da mãe, a menos que ela seja solicitada. Sua irmã ficou ofendida porque sentiu que sua filha precisava ser defendida? Seu próximo passo deve ser falar com sua irmã ao telefone para que você possa conversar sobre isso. Peça desculpas se você “pode ter reagido de forma exagerada”, mas considere o que aconteceu como um aviso de que quando você envia uma mensagem de texto, e-mail ou liga para sua irmã, isso não será necessariamente mantido entre vocês dois. As comunicações privadas podem ter que ser presenciais.
QUERIDA ABBY: Meu marido e eu temos abordagens diferentes para dar presentes de Natal. Gosto de pegar coisas legais que encontro ao longo do ano, tendo apenas uma ideia vaga de quem elas podem ir. Então eu me sento em dezembro e decido quem pode gostar do quê e embrulho as coisas de acordo. Ele acha esse processo abominável e insiste que a única maneira razoável de escolher presentes é comprar pensando na pessoa específica, de preferência próximo ao momento em que o presente é dado.
O problema é que ele não faz nenhum trabalho para realmente encontrar aqueles presentes cuidadosamente escolhidos e personalizados para qualquer pessoa de nossa família. O trabalho é deixado para mim e não tenho tempo nem paciência para fazer compras do jeito que ele quer. Você concorda com ele que estou sendo imprudente ou está tudo bem se eu comprar com antecedência, desde que todos tenham algo adequado? – NÃO FELIZ NO CENTRO-OESTE
CARO NÃO FELIZ: Não, não concordo com seu marido. Você está fazendo as compras de fim de ano de uma maneira que funciona para você. Se ele preferir que seja feito de forma diferente, diga-lhe que você está disposto a recuar e deixá-lo assumir a tarefa. Se ele realmente concordar em vez de reclamar, relaxe e aceite-o. E se os presentes deste ano forem inadequados, a culpa será exclusivamente dele.
QUERIDA ABBY: Por muitos anos, falei demais e compartilhei demais. Percebi que eu era o problema, recebi tratamento e superei. Ocasionalmente encontro antigos vizinhos, colegas de trabalho, etc., a quem, no passado, revelei demasiado. Às vezes eles desviam o olhar ou olham nervosamente para mim. Eu apenas desvio o olhar ou sorrio, digo olá e continuo andando. Não consigo pensar em nenhuma outra maneira de lidar com o fato de ver outras pessoas que deixei desconfortáveis no passado. Esta é a melhor coisa a fazer? — BOCA FECHADA EM NEVADA
QUERIDA BOCA FECHADA: Sim, acho que você está lidando com uma situação desconfortável tão bem quanto seria de esperar. O fato de você ser capaz de sorrir e dizer olá sem falar com eles é prova suficiente de que superou seu problema. Se você tentasse envolvê-los em uma conversa adicional, estaria novamente compartilhando demais.
Dear Abby foi escrita por Abigail Van Buren, também conhecida como Jeanne Phillips, e foi fundada por sua mãe, Pauline Phillips. Entre em contato com Dear Abby em http://www.DearAbby.com ou PO Box 69440, Los Angeles, CA 90069.