O chefe de Estado russo, Vladimir Putin, saudou o foguete Burevestnik movido a energia nuclear “único” do país depois que as forças armadas realizaram novos testes do foguete de longo alcance e de muitas das ferramentas devastadoras de Moscou.
O Contexto
O Burevestnik, também conhecido pelo seu nome da OTAN, SSC-X-9 Skyfall, é um foguete de cruzeiro com propulsão nuclear lançado no solo. Foi introduzido pela primeira vez por Putin em março de 2018 com uma série de outras ferramentas de próxima geração, incluindo a suposta “ferramenta do fim do mundo” Poseidon, um torpedo movido a energia nuclear e com ponta nuclear. A Rússia afirma que o Burevestnik tem tempo suficiente para atacar o Estado Unido e tem a capacidade de escapar das defesas aéreas ocidentais.
O que saber
O foguete é um “item único, diferente de tudo no mundo”, afirmou Putin em declarações divulgadas pela mídia estatal no domingo.
Valery Gerasimov, o principal veterano da Rússia, disse a Putin que o Burevestnik havia percorrido cerca de 14.000 quilômetros, ou 8.700 milhas, em uma viagem de exame de 15 horas em 21 de outubro. “Esta não é a limitação”, disse Gerasimov, o chefe da equipe básica das forças armadas da Rússia, em comentários divulgados pela empresa de informações estatal Tass.
Uma análise de dados das Forças Armadas dos Estados Unidos de 2020 explicou que a ferramenta oferece à Rússia uma “ferramenta única com capacidade de variedade global”, embora alguns especialistas ocidentais não estejam convencidos das capacidades reais do foguete.
O Kremlin afirmou em 22 de outubro que Putin havia monitorado uma série de testes críticos de ferramentas nucleares lançadas no mar, no ar e no solo, mas não declarou Burevestnik. A Rússia avaliou um foguete balístico global Yars e um foguete balístico lançado por submarino Sineva, enquanto um avião bombardeiro calculado introduziu projéteis indefinidos em navios de cruzeiro, de acordo com uma leitura do governo federal.
Os exames ocorreram no momento em que o Estado Unido impôs uma infinidade de permissões à Rússia, após vários meses de acordos prolongados sobre a Ucrânia com pouco desenvolvimento, para grande decepção do chefe de estado do Estado unido, Donald Trump. O político republicano resistiu por muito tempo a dar a Moscou permissões criadas para impedir a capacidade da Rússia de lutar na Ucrânia.
A Casa Branca preparou permissões adicionais contra a Rússia, a serem utilizadas caso a guerra na Europa Oriental continue a se arrastar, informou a Reuters no sábado, apontando um governo do estado unido e outra pessoa ciente do problema.
A empresa de informações informou em meados de agosto que a Rússia provavelmente estava preparando um exame Burevestnik adicional em seu site de exames Pankovo, na cadeia de ilhas Novaya Zemlya, no Mar de Barents. Novaya Zemlya funcionou como um importante site de exames nucleares durante anos.
Acredita-se que o avanço do Burevestnik tenha realmente começado em 2011 e os exames provavelmente começaram em 2016. Antes de 2019, a Rússia havia avaliado seu potencial 13 vezes “com 2 sucessos parciais”, afirmou na época o Esforço de Risco Nuclear sem fins lucrativos com sede nos EUA. Putin afirmou em outubro de 2023 que a Rússia havia executado uma rodada adicional de testes no míssil.
Especialistas baseados nos EUA afirmaram que o Burevestnik “lidou com problemas significativos” e retrocedeu em 2023 que o programa tinha sido realmente adiado.
O que as pessoas estão dizendo
General Valery Gerasimov afirmou no domingo, de acordo com a mídia estatal: “O foguete ficou pendente por cerca de 15 horas e esta também não é a limitação”.
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