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O Papa Leão falou sobre os perigos da ação militar dos EUA para derrubar o presidente venezuelano Nicolás Maduro e pareceu pedir ao presidente Trump que priorize o diálogo e a pressão diplomática, de acordo com relatórios do Vaticano.
O apelo comovente do pontífice surgiu no momento em que a Casa Branca intensificava a sua campanha contra Maduro esta semana, em grande parte devido ao alegado envolvimento do seu regime no tráfico ilegal de drogas.
“Estamos tentando encontrar uma forma de acalmar a situação, buscando acima de tudo o bem das pessoas, porque nestas situações são as pessoas que sofrem, não as autoridades”, disse Leo aos repórteres em um voo do Líbano para casa na terça-feira.
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O Papa Leão disse aos repórteres que havia o perigo de alguma operação militar na Venezuela. (Foto AP/Hussein Malla)
“Os sinais vindos dos Estados Unidos mudam, e por isso devemos ver… Por um lado, parece que houve uma conversa telefónica entre os dois presidentes; por outro lado, existe este perigo, esta possibilidade, de que possa haver uma acção, uma operação, incluindo uma invasão do território venezuelano”.
O papa falou depois de os EUA terem implantado a sua maior presença militar nas Caraíbas, incluindo ataques contra navios suspeitos de tráfico de droga.
Esta semana, segundo relatos, Trump entregou um ultimato a Maduro num telefonema, exigindo que ele entregasse o poder imediatamente.
Maduro teria recusado, insistindo em vez disso numa “anistia global” para si e para os seus aliados.
TRUMP REVELA QUE MADURO ‘GOSTARIA DE FALAR’ ENQUANTO AS OPÇÕES MILITARES PERMANECEM NA MESA PARA A VENEZUELA
Os EUA têm uma grande presença militar ao largo da costa da Venezuela em meio às tensões em curso entre o presidente Donald Trump e o presidente venezuelano Nicolás Maduro. (Aaron Schwartz/CNP/Bloomberg via Getty Images; Juan Barreto/AFP via Getty Images)
“Mais uma vez acredito que é melhor procurar o diálogo dentro desta pressão, incluindo a pressão económica, mas procurar outra forma de provocar a mudança, se for isso que os Estados Unidos decidirem fazer”, acrescentou o Papa sobre o assunto.
Falando a 81 jornalistas a bordo do avião papal, ele pareceu expressar preocupação com as tensões crescentes.
Leo, respondendo à pergunta de um jornalista, também disse que os sinais vindos da administração dos EUA sobre a sua política em relação à Venezuela pareciam pouco claros.
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O presidente Donald Trump fala com repórteres durante o voo do Força Aérea Um de sua propriedade em Mar-a-Lago em Palm Beach, Flórida, para a Base Conjunta Andrews, em 30 de novembro de 2025. (Foto AP/Alex Brandon)
O pontífice de 70 anos, nascido em Chicago, eleito em maio após a morte do Papa Francisco, também aproveitou a conferência de imprensa a bordo para falar sobre o papel da Santa Sé, que trabalha “nos bastidores” nas negociações de paz, para que todas as partes possam depor as armas.
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Além da situação na Venezuela, falou sobre o Médio Oriente e a guerra na Ucrânia.
A Fox News Digital entrou em contato com o Vaticano para comentar.
Emma Bussey é redatora de notícias de última hora da Fox News Digital. Antes de ingressar na Fox, ela trabalhou no The Telegraph com a equipe noturna dos EUA, em áreas que incluíam relações exteriores, política, notícias, esportes e cultura.



