O ex-conselheiro de Segurança Nacional (NSA) John Bolton se rendeu às autoridades na sexta-feira depois de ser indiciado por um grande júri federal sob acusações de que ele manipulou indevidamente informações confidenciais.
Bolton ficou em silêncio ao entrar no tribunal, onde deverá fazer uma primeira aparição perante um juiz sobre a acusação de 18 acusações apresentada contra ele 24 horas antes.
A NBC News relata que viu o homem que serviu como conselheiro de segurança nacional do presidente Donald Trump durante seu primeiro mandato saindo de sua casa em Bethesda, Maryland, em um veículo utilitário esportivo preto na manhã de sexta-feira.
Ele entrou no tribunal distrital em Greenbelt, Maryland, pouco depois das 8h30, horário do leste dos EUA, para seu primeiro comparecimento ao tribunal.
Conforme relatado pelo Breitbart News, Bolton foi indiciado na quinta-feira por seu suposto manuseio indevido de documentos confidenciais.
John Bolton, ex-conselheiro de segurança nacional dos EUA, à esquerda, chega ao tribunal distrital dos EUA em Greenbelt, Maryland, EUA, na sexta-feira, 17 de outubro de 2025. (Eric Lee/Bloomberg via Getty Images)
A investigação sobre Bolton veio à tona em agosto, quando o FBI revistou sua casa em Maryland e seu escritório em Washington em busca de registros confidenciais que ele pudesse ter mantido durante seus anos no governo.
As preocupações sobre o tratamento incorreto de informações confidenciais por Bolton surgiram em 2020, quando ele publicou um livro de memórias após um desentendimento com o presidente.
Bolton negou qualquer irregularidade em um comunicado na quinta-feira e disse que as acusações tinham motivação política, observa a NBC.
Ele disse que Trump buscou “vingança” contra ele durante seu primeiro mandato na Casa Branca e continuou depois de tentar bloquear a publicação do livro de Bolton antes das eleições de 2020.
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