O chefe da notória agência de inteligência de Israel, Mossad, afirmou que o grupo ainda tem capacidades no Irã que ainda precisam ser implantadas, de acordo com o Times of Israel.
O chefe do Mossad, David Barnea, falou durante uma recente cerimônia de premiação, alertando que, enquanto Israel venceu o conflito de 12 dias com o Irã, a agência de espionagem ainda está planejando operações-mesmo no “coração de Teerã”.
“Vencemos e continuaremos vencendo”, disse Barnea, falando na cerimônia de premiação do Primeiro Ministro, que foi concedido este ano a Mossad por seus esforços contínuos para proteger o povo israelense.
O diretor do Mossad, em Israel, David Barnea falou no aniversário de um ano da infame operação de bipeio. AFP via Getty Images
“Embora tenhamos provado que o Irã é penetrável, não estamos desistindo”, acrescentou. “O Mossad tem recursos operacionais muito fortes, ainda mais imaginativos e poderosos do que antes – especialmente dentro do Irã e até no coração de Teerã.”
O evento contou com a presença do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e realizado em 17 de setembro-o aniversário de um ano da infame operação de binter que matou pelo menos nove e feriu milhares de agentes do Hezbollah no Líbano.
“Continuaremos a construir e fortalecer nossas capacidades no Irã, para manter os olhos abertos do Irã sobre o que está acontecendo a portas fechadas, e não permitiremos idéias que possam pôr em risco nossa segurança para crescer”, ele garantiu seu público.
Netanyahu elogiou a operação de 12 dias realizada no Irã que dizimou o sistema de defesa aérea da República Islâmica e danificou severamente suas instalações nucleares.
O horizonte de Teerã, Irã. Abedin Taherkenareh/EPA-EFE/Shutterstock
“Esta operação foi feita com grande esforço, um dos quais foi muito grande”, disse Netanyahu. “Decidi chamá -lo de ‘Operação Leão Rising’. Por que um leão? Porque as pessoas se levantaram. Todo o povo se levantou.”
Netanyahu disse que o Irã ainda representa uma grande ameaça para a região e que Mossad estava trabalhando para atrapalhar as ambições nucleares de Teerã.
“Fomos forçados a tomar medidas imediatas, porque se não tivéssemos agido, dentro de um ano, essa ameaça teria sido sobre nossas cabeças e teria decapitado o país”, acrescentou.