Para dois pais do Reino Unido, o ano começou com um documento que ninguém espera ver.
Carla Weedon, 36, disse à Newsweek que ela e Daniel Reed, de 27 anos, receberam uma carta do Bedfordshire Hospitals NHS Foundation Trust intitulada: Pacote de informações sobre opções de funeral de bebês. A frase de abertura foi devastadora: um profundo pedido de desculpas pela perda do bebê.
Após um exame de 12 semanas no Natal, os pais foram informados de que seu bebê estava gravemente doente, diagnosticado com higroma cístico e hidropisia fetal, condições que apresentavam uma chance muito baixa de sobrevivência.
Em janeiro, os batimentos cardíacos do bebê pararam às 15 semanas. Carla teve um aborto induzido às 16 semanas e, pouco depois, descobriram que o bebê tinha síndrome de Turner.
Carla (@carlawdc) compartilhou seu ano, mês a mês, em um post no TikTok. Depois de sua perda dolorosa no início de 2025, fevereiro trouxe a foto de um biscoito da sorte que dizia: Este ano lhe trará felicidade.
Em abril, dois testes de gravidez positivos apareceram na tela. Após aconselhamento no início do ano, Carla começou a sentir-se emocionalmente mais estável para tentar engravidar novamente. “Quando descobri que estava grávida em abril – embora estivesse apavorada e nervosa com a possibilidade de algo dar errado – tive esperança de que teríamos outra chance de ter um filho tão cedo”, disse Carla.
Nos meses seguintes, sua postagem passa por fotos de sua barriga crescendo, um bolo de revelação de gênero e exames de ultrassom.
Em novembro, o slide final mostra Carla segurando um bebezinho nos braços. Seu filho, Sonny, nasceu cedo, com 36 semanas, após um parto difícil e passou as primeiras semanas enfrentando os desafios de ser prematuro.
A história de Carla e Daniel está se tornando viral no TikTok, com mais de 424 mil visualizações. Ela legendou sua postagem: “Começou tão mal, mas logo se tornou o melhor ano da minha vida”.
Nos comentários, os telespectadores torceram para que a família desse os parabéns.
“Você merece o mundo”, disse um usuário.
“O pequeno suspiro que dei após o primeiro slide”, acrescentou outro.
Para Carla, a perda do bebé e as lutas pela fertilidade consumiam tudo, restringindo a vida a consultas, esperas e preocupações. “Espero que compartilhar minha história mostre o quão rápido a vida pode mudar e dê esperança às pessoas que estão passando por dificuldades”, disse ela.
Já instalados em casa, Carla e Daniel estão se adaptando à vida com um recém-nascido. Sonny está com 3 semanas e a casa está mais tranquila, cheia e bem diferente de como o ano começou.



