CARA SENHORITA MANEIRAS: Tenho um nome incomum e “inventado”. Hoje em dia é comum que as crianças tenham um nome escrito de forma única, mas estou na casa dos 60 anos, então isso não era comum enquanto crescia.
A forma como consegui fazer isso foi: só corrijo a pronúncia se espero ver aquela pessoa novamente.
Dessa forma, não me sinto constantemente rude ao corrigir a todos. E da próxima vez que vejo essa pessoa em particular, ela pode não se lembrar exatamente como dizer meu nome, mas sabe que há algo estranho ali – então pergunta.
LEITOR SUAVE: Esta é uma boa orientação para lidar com um problema que é cada vez mais comum porque, como você ressalta, agora se tornou comum dar nomes incomuns aos bebês.
Existem algumas boas razões para fazer isso: nomes de família, referências culturais e a tentativa infelizmente fútil de evitar o que acaba sendo o nome da moda do ano. Há alguns anos, na faculdade da Srta. Manners, uma estudante que trabalhava no departamento de habitação divertia-se enchendo um pequeno dormitório com calouras chamadas Sara ou Sarah.
Mas Miss Manners também notou a prevalência de nomes que são originais demais: grafias estranhas de nomes convencionais. Nomes de marcas. Títulos aristocráticos como nomes. Nomes de objetos.
Nestes casos, a originalidade parece ser o ponto principal, e não uma associação com o nome ou uma estética.
Os futuros pais podem divertir-se a inventar estes nomes, mas devem considerar que estão a sobrecarregar os seus filhos com uma vida inteira de ter de explicar e corrigir o uso dos seus nomes. É doloroso ser constantemente maltratado, e nem todo mundo lida com isso com tanta elegância quanto você.
CARA SENHORITA MANEIRAS: Minha família está planejando uma grande festa de fim de ano no meu clube. Meu filho, minha filha e eu vamos convidar nossos amigos.
Pertenço a um clube de mulheres e tenho muitas amigas lá, mas não conheço muitos dos seus maridos. Pretendo convidar todos os maridos que conheço, mas não aqueles que nunca conheci.
O custo por pessoa para esta festa será alto, e se eu convidar todos os cônjuges, posso acabar gastando muito dinheiro com esses estranhos (para mim).
Por outro lado, sei que é tradicional convidar ambos os membros de um casal, e muitos achariam estranho ou até rude se eu excluísse os seus maridos. Mas me ressinto de ter de estender um convite para uma festa a pessoas que não conheço.
Se eu seguir esse plano, as pessoas ficarão bravas comigo? Vou ferir os sentimentos das pessoas? Estará tão longe das normas sociais decentes que sofrerei reações adversas?
LEITOR SUAVE: Sim, sim e sim.
Miss Manners está surpresa por você ter alguma dúvida sobre isso. Se lhe pedissem para deixar seu marido para passar férias com amigos que não têm interesse em conhecê-lo, mesmo que outros maridos sejam bem-vindos, você ficaria encantada?
Bem, talvez. Mas seria triste se tivéssemos um clube inteiro cheio de esposas que se sentiam assim.
Por favor, envie suas perguntas para Miss Manners em seu site, www.missmanners.com; para seu e-mail, Gentlereader@missmanners.com; ou por correio para Miss Manners, Andrews McMeel Syndication, 1130 Walnut St., Kansas City, MO 64106.



