Terça-feira, 9 de dezembro de 2025 – 08h08 WIB
Jacarta – O governo declarou que o tratamento das micro, pequenas e médias empresas (MPME) afectadas pela catástrofe em Sumatra será realizado utilizando um esquema de mapeamento de três zonas como base para a recuperação económica.
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O Ministro das Micro, Pequenas e Médias Empresas (UMKM) Maman Abdurrahman disse que dentro de uma semana o Ministério das MPMEs havia agendado uma reunião de coordenação com os bancos canalizadores para mapear os atores empresariais afetados como base para a formulação de uma política KUR pós-desastre mais direcionada.
“Mais tarde (as MPMEs afetadas pelo desastre) serão mapeadas, divididas em três zonas”, disse Maman em Jacarta, citado terça-feira, 9 de dezembro de 2025.
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Revelou que o mapeamento dividiu as MPME em três zonas, nomeadamente afectadas de forma permanente, semipermanente e ligeiramente afectada, para garantir que as políticas de recuperação fossem ajustadas ao nível de danos comerciais em cada área afectada por desastres naturais.
“Esta semana, teremos uma reunião de coordenação com os bancos canalizadores para mapear as MPME afectadas”, disse ele.
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As MPME que são permanentemente afetadas, como a perda das suas casas e instalações comerciais, são a principal preocupação do governo porque necessitam de medidas especiais para se recuperarem.
Maman enfatizou que atualmente a Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB) e instituições relacionadas estão focadas na gestão de emergências. Entretanto, o Ministério das MPME está a desempenhar um papel adicional na fase de recuperação económica pós-desastre para os pequenos empresários afetados por inundações e deslizamentos de terra em Aceh, Sumatra Norte e Sumatra Ocidental.
Ele disse que a política de renúncia ao crédito empresarial popular (KUR) para as vítimas de desastres estava em linha com a orientação do Presidente Prabowo Subianto, que pediu ao Estado que estivesse presente para aliviar o fardo económico da sociedade em situações de crise multifacetadas causadas por desastres naturais.
“Se entrarmos na recuperação económica. Portanto, na gestão pós-desastre, iremos mais na recuperação económica. Então, é isso que estamos a discutir. O Presidente também disse que renunciará ao KUR para as pessoas afectadas pelo desastre”, explicou Maman.
Mesmo assim, não apresentou dados sobre o número de devedores ou o valor dos empréstimos porque as condições no terreno ainda são dinâmicas e o número de vítimas da catástrofe continua a aumentar em várias regiões de Sumatra.
Enfatizou que o acesso às áreas cortadas devido a estradas e pontes danificadas era um obstáculo à recolha de dados, pelo que o governo optou por ser cuidadoso antes de determinar os números oficiais relativos às MPME afectadas pela catástrofe nas três províncias.
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“Depois vamos detalhar como é, depois quais serão os critérios, que tipo de classificação. Mas o importante é que temos que dar um alívio, um peso para a condição deles. Então, temos que mostrar empatia agora”, disse Maman. (Formiga)



