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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, começou a cantar durante um comício no sábado, cantando “Imagine” de John Lennon e pedindo paz enquanto o governo Trump reforça uma presença militar na costa da Venezuela, no que diz ser um esforço para conter o tráfico de drogas.
Segundo a Associated Press, Maduro invocou Lennon ao falar sobre a paz, chamando o ex-integrante dos Beatles de poeta e músico que deixou um “presente para a humanidade”. Ele incentivou os jovens a lerem a letra, descrevendo a música como um hino para todas as gerações.
No vídeo, Maduro fez uma pausa no meio do discurso para relembrar a música de Lennon, cantando algumas palavras antes de refletir sobre seu significado.
“Que música linda. A letra – jovens, procurem a letra”, disse ele, segundo uma tradução. “É uma inspiração para todos os tempos. É um hino para todas as épocas e gerações que John Lennon deixou como um presente à humanidade. Viva a memória eterna daquele grande poeta e músico, John Lennon.”
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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, canta “Imagine”, de John Lennon, durante um comício em Caracas, em 15 de novembro de 2025, pedindo paz em meio à crescente pressão militar dos EUA. (A Associated Press)
O apelo de Maduro pela paz surgiu num momento em que as tensões com Washington aumentam, com navios de guerra dos EUA patrulhando as águas caribenhas perto da Venezuela.
A administração Trump diz que a operação faz parte de um esforço mais amplo para combater o tráfico de drogas, enquanto Maduro a denunciou como uma agressão destinada a enfraquecer o seu governo.
O USS Gerald R. Ford, o porta-aviões mais avançado do país, entrou no Mar do Caribe no domingo, informou a AP.
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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, falou sobre a paz durante o evento em Caracas, em 15 de novembro de 2025. (A Associated Press)
O Pentágono disse no mês passado que a chegada do porta-aviões, com mais de 4.000 marinheiros e dezenas de aeronaves táticas, “reforçaria a capacidade dos EUA para detectar, monitorar e interromper atores e atividades ilícitas”. Acrescentou que a missão visa “degradar e desmantelar organizações criminosas transnacionais”.
A Venezuela também enviou tropas e começou a acumular armas e equipamentos em resposta ao envio de navios de guerra dos EUA pela administração Trump para as Caraíbas.
A escalada, que o governo chama de “resistência prolongada”, envolve pequenas unidades em mais de 280 locais que realizam táticas de sabotagem e guerrilha, de acordo com fontes e documentos de planejamento de vários anos analisados pela Reuters.
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Marinheiros a bordo do maior porta-aviões do mundo, USS Gerald R. Ford (CVN 78), lançam um Carrier Air Wing 8 F/A-18E Super Hornet anexado ao Strike Fighter Squadron 31 da cabine de comando, em 26 de setembro de 2025. (Mariano Lopes)
Maduro acusou a administração Trump de tentar derrubá-lo e prometeu que os venezuelanos defenderão o seu país do que ele chama de agressão dos EUA.
Entretanto, a administração ordenou ataques contra navios suspeitos de tráfico de droga nas Caraíbas para conter o fluxo de narcóticos para os Estados Unidos.
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O presidente Donald Trump chegou a sugerir a possibilidade de operações terrestres na Venezuela, dizendo que “a terra será a próxima”.
Louis Casiano, da Fox News Digital, The Associated Press e Reuters contribuíram para este relatório.
Greg Wehner é repórter de notícias de última hora da Fox News Digital.
Dicas e ideias para histórias podem ser enviadas para Greg.Wehner@Fox.com e no Twitter @GregWehner.



