A Câmara aprovou na quarta-feira um amplo projeto de lei de política de defesa que autoriza US$ 900 bilhões em programas do Pentágono, incluindo um aumento salarial para militares e mudanças na forma como os militares compram armas.
A Câmara aprovou a Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA) por uma esmagadora maioria de 312 votos a 112. Dezoito republicanos e 94 democratas votaram contra o projeto.
A votação ocorre em meio a crescentes atritos entre o Congresso liderado pelos republicanos e a administração do presidente Donald Trump sobre a gestão da defesa.
A NDAA anual há muito que atrai apoio bipartidário e a Casa Branca sinalizou forte apoio à versão deste ano, dizendo que se alinha com as prioridades de segurança nacional de Trump. Mas a medida de mais de 3.000 páginas também inclui disposições que desafiam o Departamento de Defesa, desde a exigência de informações adicionais sobre ataques de barcos nas Caraíbas até à expansão do apoio a aliados europeus como a Ucrânia.
O projeto prevê um aumento salarial de 3,8% para muitas tropas e financia melhorias em moradias e outras instalações em bases militares. Reflete também um compromisso entre os partidos: os republicanos garantiram cortes nas iniciativas climáticas e de diversidade pretendidas por Trump, enquanto os democratas obtiveram uma supervisão alargada do Congresso e a revogação de várias autorizações de guerra desatualizadas. Ainda assim, alguns legisladores conservadores queixaram-se de que a legislação não vai suficientemente longe na redução dos compromissos dos EUA no exterior.
Lista completa dos republicanos da Câmara que votam contra o NDAA:
- Andy Biggs
- Lauren Boebert
- Josh Brecheen
- Tim Burchett
- Eric Burlison
- Eli Crane
- Warren Davidson
- Byron Donalds
- Paulo Gosar
- Marjorie Taylor Greene
- Morgan Griffith
- Andy Harris
- Ana Paulina Lua
- Thomas Massie
- João Rosa
- Chip Roy
- Keith Auto
- Greg Steube



