“Então, eu não sei. Isso caberá a algum economista contar, e eu também estarei envolvido nessa decisão. Mas é uma grande participação de mercado, não há dúvida sobre isso. Pode ser um problema.”
A Paramount disse que sua decisão de se tornar hostil veio depois de ter feito várias ofertas anteriores com as quais a administração da Warner “nunca se envolveu de forma significativa”, após o anúncio da empresa em outubro de que estava aberta a se vender.
Estúdios da Warner Bros. em Burbank, Califórnia.Crédito: Bloomberg
Em seu apelo aos acionistas, a Paramount observou que sua oferta também continha US$ 18 bilhões a mais em dinheiro do que a oferta da Netflix e argumentou que era mais provável que ela passasse no escrutínio antitruste da administração Trump.
A Paramount também compraria as redes de TV a cabo CNN e Discovery da Warner Bros – ativos que a Netflix não queria e que não faziam parte de sua oferta.
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A oferta diz que 100% dos 40,7 mil milhões de dólares em capital social exigido são apoiados pela família Ellison – “uma das famílias mais ricas do mundo” – e pela RedBird Capital, co-proprietária da Paramount Skydance.
A família Ellison é próxima de Trump, especialmente do patriarca megabilionário Larry Ellison, fundador da empresa de tecnologia Oracle e megadoador republicano. Ele já foi o homem mais rico do mundo.
A Paramount concordou em pagar a Trump 16 milhões de dólares este ano durante uma entrevista em 2024 com a então vice-presidente Kamala Harris no programa 60 Minutes – transmitido pela sua rede CBS – que Trump processou, alegando que o pacote foi editado de forma enganosa.
Semanas depois, o regulador federal de comunicações aprovou uma fusão de US$ 8 bilhões entre a Paramount e a Skydance.
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A oferta pela Warner Bros ocorre logo após a compra, em outubro, do site de notícias e comentários The Free Press, pela Paramount. A Paramount nomeou então o fundador do site, Bari Weiss, como editor-chefe da CBS News, dizendo acreditar que o país anseia por notícias equilibradas e baseadas em fatos.
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