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Dois suspeitos de assalto ao Louvre já foram condenados por roubo juntos, diz promotor de Paris

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Dois suspeitos de assalto ao Louvre já foram condenados por roubo juntos, diz promotor de Paris

O promotor de Paris disse no domingo que dois dos suspeitos do roubo de joias do Louvre já haviam sido condenados juntos em um caso de roubo há 10 anos, já que três supostos membros da equipe de quatro pessoas estão agora sob custódia.

Laure Beccuau disse que o DNA de um homem de 37 anos acusado no sábado foi encontrado dentro do elevador usado para chegar à janela do museu.

Ele recebeu acusações preliminares de roubo por uma gangue organizada e conspiração criminosa.

Dois dos suspeitos do roubo das joias do Louvre já haviam sido condenados juntos por um caso de roubo há 10 anos. Apaydin Alain/ABACA/Shutterstock

Sua ficha criminal continha 11 condenações anteriores, 10 delas por roubo, disse Beccuau.

O registo criminal de um suspeito de 39 anos que recebeu acusações preliminares semelhantes na quarta-feira menciona 15 condenações, incluindo duas por roubo, disse Beccuau.

“O que é interessante nestes registos, quando os comparamos, é que… vemos que ambos estiveram envolvidos no mesmo caso de roubo, pelo qual foram condenados em Paris em 2015”, disse Beccuau.

Outro homem, de 34 anos, suspeito de fazer parte da equipa de “comando”, como os meios de comunicação franceses apelidaram os ladrões, também foi acusado esta semana.

Uma mulher de 38 anos que recebeu acusações preliminares de “cumplicidade” no sábado é parceira de longa data do suspeito de 37 anos, disse Beccuau, notando alguma “proximidade” entre todos os suspeitos.

Os investigadores revistam a colhedora de cerejas após o assalto ao Louvre em 19 de outubro de 2025. Florian Poitout/ABACAPRESS.COM/SplashNews.com

Uma tiara adornada com pérolas, usada pela imperatriz francesa Eugenie, foi roubada durante o assalto. via REUTERS

Todos os quatro estão sob custódia.

Beccuau se recusou a responder a uma pergunta sobre se os investigadores estão cada vez mais perto de encontrar as joias.

“Estamos a examinar todas as possibilidades no mercado paralelo para a venda destas jóias, o que espero que não aconteça tão cedo. … Poderiam ser usadas para lavagem de dinheiro, poderiam ser usadas para comércio, todas as pistas estão a ser exploradas”, disse ela.

Uma plataforma de uma colhedora de cerejas que os ladrões do Louvre deram acesso ao museu. Florian Poitout/ABACAPRESS.COM/SplashNews.com

O ministro do Interior, Laurent Nuñez, disse que continua “otimista” em relação à investigação, em entrevista ao jornal Le Parisien no sábado.

“Há quatro perpetradores, pelo menos um dos quais continua foragido, além possivelmente daquele ou daqueles que ordenaram o crime e as joias”, disse Nuñez.

“Tenho grande confiança no trabalho da polícia, por isso estou optimista. Mas o meu optimismo não se estende a pensar que o saque será recuperado rapidamente”, acrescentou.

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