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Vítimas, as mulheres têm
finalmente foi ouvido
Re: “Arquivos sobre Epstein mais próximos do lançamento” (Página A1, 19 de novembro).
Jan Soule, presidente da Associação de Republicanos Conservadores do Vale do Silício, descreve a divulgação dos arquivos de Epstein como “motivada politicamente” e uma distração dos arrombamentos de carros em sua vizinhança. Ela é citada como tendo dito: “Quem se importa? Por que as pessoas estão dando tanta importância a isso, eu não sei.”
Ela está falando por todas as mulheres de sua organização e pelos republicanos conservadores de forma ainda mais ampla? Espero que não. A luta para divulgar os registros de Epstein não tem a ver com política. Trata-se da degradação física e emocional das mulheres e dos danos que isso criou. Forças poderosas levaram à ocultação dos registros. A força mais poderosa é o Presidente Trump, que intencionalmente tornou a questão política, esperando que os seus membros do Congresso, semelhantes a um culto, se alinhem. Finalmente, a verdade falará. Todas as mulheres, independentemente da filiação política, serão finalmente respeitadas e ouvidas.
Judy Barbeau
São José
O sigilo de Epstein deveria
custou a Johnson seu emprego
Re: “Arquivos sobre Epstein mais próximos do lançamento” (Página A1, 19 de novembro).
A recusa do presidente da Câmara, Mike Johnson, durante semanas, em levar os ficheiros de Epstein a votação é uma falha inaceitável de liderança. O público merece saber se este atraso ocorreu sob pressão de Donald Trump, que tinha motivos políticos claros para retardar a libertação. A transparência não é negociável quando o caso envolve décadas de abusos, falhas sistémicas e indivíduos poderosos protegidos do escrutínio.
Também permanecem sérias questões sobre a razão pela qual Ghislaine Maxwell pareceu receber um tratamento invulgarmente favorável e por que o governo nunca abordou totalmente as dúvidas generalizadas em torno da morte de Epstein. O sigilo persistente criou uma crise de credibilidade que corrói a confiança nas nossas instituições.
O Departamento de Justiça deve funcionar independentemente de qualquer presidente; a liderança actual não cumpriu esse padrão e deveria afastar-se. E por obstruir a votação e ocultar informações críticas ao povo americano, o Presidente Johnson deve renunciar.
Eu Singh
As alturas
O mapa não faz parte
conspiração anti-semita
Re: “A sala de aula não é lugar para a política dos professores” (Página A6, 18 de novembro).
Um homem da Aptos não confia nos professores para apresentarem informações apolíticas aos seus alunos, citando um alegado exemplo de um mapa numa sala de aula que mostra a área de Israel designada como Palestina.
É perfeitamente possível, supondo que um mapa como esse esteja em algum lugar na parede de uma sala de aula, que esta seja uma lição histórica sendo ensinada. Toda a área da qual Israel faz agora parte era conhecida como Palestina antes de 1948, quando a culpa colectiva mundial criou um lugar para os judeus fora do território conhecido como Palestina, na altura parte do Império Britânico. Na altura, a Grã-Bretanha recusou-se a conceder mais terras a um Estado palestiniano, querendo manter o controlo dos recursos petrolíferos naquele país. Isto não é uma negação do direito de existência de Israel.
Apesar das teorias da conspiração em contrário, nem tudo é uma conspiração anti-semita contra uma nação que comete atrocidades sob o manto da retribuição.
Eugênio Ely
São José
As telas estão roubando
estudantes de aprendizagem
Re: “Ortografia não é um assunto que podemos abandonar” (Página A6, 19 de novembro).
Acredito que o impacto das telas na sala de aula tem sido decididamente negativo para a educação das crianças. Nas salas de aula em que trabalhei, crianças de até 10 anos têm acesso a laptops para concluir seus trabalhos escolares. Como consequência, as crianças estão a perder oportunidades preciosas de exercitar as suas capacidades motoras finas, resultando numa escrita desleixada e numa falta de coordenação. Além disso, a dependência da verificação ortográfica impede que as crianças aprendam e corrijam seus erros.
A investigação apoia o impacto negativo dos ecrãs na educação, com um estudo a concluir que a leitura impressa melhora significativamente a compreensão da leitura em comparação com a leitura digital. Ao proporcionar tanto acesso ao mundo digital aos nossos filhos, não os estamos a preparar melhor para o futuro. Este esforço equivocado prejudicou sua capacidade de aprender e crescer. Para mudar isso, devemos retirar todas as telas da sala de aula.
Iris Yip
São José
Abra todas as atividades
para crianças com necessidades especiais
Escrevo para destacar a importância vital de incluir alunos com necessidades especiais em todas as atividades. Isso inclui esportes, artes e todas as atividades oferecidas ao público.
A inclusão não é simplesmente uma estratégia educativa; é um compromisso de construir uma comunidade onde cada criança se sinta valorizada, apoiada e capacitada. As atividades inclusivas promovem a empatia, a cooperação e a compreensão entre todos os alunos. Ensinam os jovens a colaborar com colegas que possam aprender ou comunicar de forma diferente, ajudando-os a tornarem-se adultos mais compassivos e socialmente responsáveis. Além disso, esses programas podem ser apoiados por estudantes do ensino médio que desejam ganhar horas de serviço comunitário e criarão empatia e compreensão da variedade de necessidades da nossa comunidade.
Exorto os pais e os líderes comunitários a priorizarem práticas inclusivas, investirem em recursos de apoio e celebrarem os diversos pontos fortes que todos os alunos trazem.
Chasity Ramirez
São José



