O diretor de “Toy Story 5”, Andrew Stanton, está defendendo a franquia da Pixar, apesar do temor de alguns de que ela esteja sendo esticada com muitas sequências. Em declarações à revista Empire, o vencedor do Oscar de “Procurando Nemo” e “Wall-E” dividiu a franquia na trilogia original e em tudo o que vem depois (“Toy Story 4” de 2019 e o próximo quinto filme). Dada a forma como a relação entre crianças e brinquedos continua a evoluir com as novas gerações, Stanton sugeriu que não há limite para quantos filmes “Toy Story” poderiam ser feitos.
“Então ‘3’ foi o fim… dos anos Andy”, disse Stanton à Empire. “Ninguém está sendo roubado de sua trilogia. Eles podem ter isso e nunca assistir outro se não quiserem. Mas sempre adorei como este mundo nos permite abraçar o tempo e a mudança. Não há promessa de que ele permaneça no âmbar.”
“Toy Story 5” mostra Woody, Buzz, Jessie e o resto da amada gangue enfrentando um tablet semelhante a um iPad chamado Lilypad. Stanton disse que o filme “nem mesmo é sobre uma batalha, mas sim sobre a realização de um problema existencial: que ninguém está mais brincando com brinquedos”.
“A tecnologia mudou a vida de todo mundo, mas estamos perguntando o que isso significa para nós – e para nossos filhos. Não podemos simplesmente fazer da tecnologia o vilão”, acrescentou Stanton.
“Toy Story 5” chega seis anos depois de “Toy Story 4”, que se tornou o filme de maior bilheteria da franquia até agora, com US$ 1 bilhão nas bilheterias mundiais. O filme também ganhou o Oscar de melhor filme de animação, seguindo os passos de “Toy Story 3”. Os dubladores Tom Hanks e Tim Allen retornam como Woody e Buzz, respectivamente, ao lado de Joan Cusack como Jessie, Blake Clark como Slinky Dog e Tony Hale como Forky. Conan O’Brien se junta à franquia como Smarty Pants, enquanto a favorita de “Past Lives”, Greta Lee, dá voz a Lilypad.
“Toy Story 5” estreia nos cinemas em 19 de junho de 2026 pela Disney e Pixar.



