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Polícia conclui investigação sobre guardas de fronteira que permitiram ‘passagem livre’ de imigrantes ilegais

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Segundo a polícia, centenas de imigrantes ilegais foram autorizados a entrar no Estado de Israel por cinco guardas de segurança que trabalhavam para uma empresa de segurança independente numa barreira rodoviária em Givat Ze’ev.

A Polícia de Israel concluiu a investigação sobre uma rede organizada que trabalha para trazer imigrantes ilegais para Israel, anunciou a polícia na segunda-feira.

Segundo a polícia, centenas de imigrantes ilegais foram autorizados a entrar no Estado de Israel por cinco guardas de segurança que trabalhavam para uma empresa de segurança independente numa barreira rodoviária em Givat Ze’ev, contornando todos os protocolos de inspeção e segurança.

Em 30 de Novembro, sete suspeitos (compostos por cinco guardas de segurança e dois residentes dos territórios) foram trazidos para interrogatório por detetives da Polícia de Israel em cooperação com agentes da Polícia de Fronteira.

A polícia prende guardas de segurança suspeitos de permitir a entrada de residentes ilegais em Israel, 30 de novembro de 2025. (CREDITO: POLÍCIA DE ISRAEL)

Seguranças permitem ‘passagem livre’ a residentes ilegais

Durante o interrogatório, foi revelado que os palestinos entraram em contacto com os guardas de segurança e estes colaboraram para permitir a “passagem livre” aos imigrantes ilegais, contornando completamente o posto de segurança. Pensa-se que os suspeitos aceitaram dezenas de milhares de shekels em subornos em troca da sua colaboração.

Na segunda-feira, a polícia concluiu oficialmente o processo de interrogatório e a Procuradoria-Geral emitiu acusações contra os sete suspeitos.

“A ajuda aos imigrantes ilegais, especialmente por aqueles a quem é confiada a segurança pública, representa um perigo direto e grave para a segurança dos cidadãos israelitas”, afirmou a polícia. “Estes são atos que podem permitir que elementos criminosos se infiltrem no país, prejudiquem o sentimento de segurança do público e ponham em perigo vidas humanas, tudo por uma questão de dinheiro”.

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