Uma abordagem individualizada ao rastreio do cancro da mama que avalie o risco dos pacientes, em vez de mamografias anuais, pode reduzir a probabilidade de cancros mais avançados, ao mesmo tempo que faz corresponder com segurança as pessoas à quantidade de rastreios de que necessitam, de acordo com um estudo.
As descobertas, da Universidade da Califórnia, São Francisco (UCSF), baseadas num estudo realizado com 46 mil mulheres norte-americanas, apoiam a mudança da abordagem do rastreio, de uma abordagem baseada apenas na idade para uma que comece com uma avaliação de risco abrangente para determinar o calendário de rastreio ideal para cada mulher.
“As descobertas deverão transformar as directrizes clínicas para o rastreio do cancro da mama e alterar a prática clínica”, disse Laura J. Esserman, directora do Centro de Cuidados da Mama da UCSF.
“A abordagem personalizada começa com a avaliação de risco, incorporando fatores genéticos, biológicos e de estilo de vida, que podem então orientar estratégias de prevenção eficazes”, acrescentou Esserman.
O cancro da mama é o cancro mais comum nas mulheres, sendo responsável por cerca de 2,3 milhões de casos e 670.000 mortes em todo o mundo.
Durante décadas, o rastreio assumiu que todas as mulheres tinham o mesmo risco, e as directrizes basearam-se em grande parte na idade, apesar das fortes evidências de que o risco individual varia amplamente.
O novo estudo, publicado no JAMA, comparou a mamografia anual padrão com uma abordagem baseada no risco individual.
Os resultados mostraram que a abordagem de rastreio baseada no risco não aumentou a frequência de cancros em estádios mais elevados.
“Transferir recursos de mulheres de menor risco para mulheres de maior risco é uma abordagem eficiente e eficaz para o rastreio e prevenção do cancro da mama”, disse o coautor Jeffrey A. Tice, professor de medicina na UCSF.
É importante ressaltar que o estudo descobriu que 30 por cento das mulheres que testaram positivo para uma variante genética que aumentou o risco de cancro da mama não relataram história familiar de cancro da mama. De acordo com as diretrizes clínicas atuais, normalmente não seriam oferecidos testes genéticos a essas pessoas.
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