QUERIDA ABBY: Sou professor. Amo meu trabalho e amo meus alunos. No entanto, ao me aproximar do final do meu 26º ano de ensino, há algo que preciso tirar do peito. No final de cada ano letivo, muitos pais me pedem para escrever uma nota pessoal para seus alunos, como uma inscrição em um determinado livro infantil. Eles solicitam isso a todos os professores de seus filhos e depois dão o livro como presente de formatura. É uma ideia fofa, mas o que significa é uma grande pilha de papelada numa época do ano letivo em que já estou me afogando em papelada.
Estou escrevendo isso para dizer publicamente: Por favor, pare! Pais, eu amo seus filhos e fiz o meu melhor para ensiná-los e garantir que tivessem um ano maravilhoso. Tentei incutir neles a paixão pelo aprendizado e o amor pela leitura. Também os ajudei a navegar em situações sociais complicadas e a avançar como pessoas mais sábias. Não estou dizendo isso para me dar um tapinha nas costas, estou fazendo isso para que você saiba que já dei tudo de mim aos seus filhos. Antes de exigir que eu execute uma tarefa extra para você, multiplique essa tarefa por 25 e imagine o que isso significa para mim em uma época do ano extremamente estressante e ocupada. Se você aprecia o que fiz por seu filho, por favor, demonstre sua gratidão não me dando trabalho extra no final do ano letivo. Obrigado, Abby. – JÁ SOBRECARREGADO EM NOVA IORQUE
CARO JÁ SOBRECARREGADO: Estou imprimindo sua carta aos pais, porém, alguns deles podem perder minha coluna hoje. É por isso que estou sugerindo que a resposta para o seu problema pode ser tão simples quanto enviar uma mensagem antecipadamente a esses pais bem-intencionados, lembrando-lhes que esta é uma época do ano estressante para você e por favor não pergunte.
QUERIDA ABBY: Estou com um homem há 25 anos. Os primeiros anos foram maravilhosos, mas depois ele recorreu às drogas e se tornou uma pessoa diferente. Eu não consigo fugir dele. Trabalho em dois empregos para nos sustentar. Ele não me respeita. Eu pedi a ele para sair várias vezes. Ele recusa. Deixo assim para não balançar o barco, porque ele pode ser um idiota. Estou pronto para fazer as malas e me mudar, mas tudo aqui é meu. O que devo fazer? – FORA DA PORTA NO LESTE
CARO: Agende uma consulta com um advogado para discutir seu problema. Você não deve mais apoiar seu abusador viciado em drogas porque, ao fazer isso, você se tornará seu facilitador. Se você acha que ele representa um perigo para você ou sua propriedade, registre um boletim de ocorrência e peça uma ordem de restrição. Com a ajuda deles, você finalmente conseguirá tirá-lo de sua casa. Se você tem medo de retaliação, instale um sistema de segurança. Para mais sugestões, entre em contato com a Linha Direta Nacional de Violência Doméstica: 1-800-799-7233 ou thehotline.org.
Dear Abby foi escrita por Abigail Van Buren, também conhecida como Jeanne Phillips, e foi fundada por sua mãe, Pauline Phillips. Entre em contato com Dear Abby em http://www.DearAbby.com ou PO Box 69440, Los Angeles, CA 90069.



