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Mãe do sobrinho da secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, presa pelo ICE

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Mãe do sobrinho da secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, presa pelo ICE

Uma mulher com laços familiares com o irmão da secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, foi presa pelo Serviço de Imigração e Alfândega em Massachusetts, confirmou um funcionário do governo Trump.

Bruna Caroline Ferreira, que divide um filho de 11 anos com Michael Leavitt, está atualmente detida em uma instalação do ICE no sul da Louisiana, mostram registros online.

Ela foi presa no início deste mês em Revere, a nordeste do centro de Boston, depois de ultrapassar o prazo de validade de seu visto por 26 anos, disse uma fonte familiarizada com o caso, à WMUR, afiliada da ABC em New Hampshire.

Michael Leavitt, um residente de New Hampshire, já teve um relacionamento com Ferreria, mas o casal se separou há cerca de 10 anos, disse um membro da família à Rádio Pública de New Hampshire.

O menino mora com o pai e a madrasta, disse Michael Leavitt, acrescentando que Ferreria mantém um relacionamento com a criança.

A porta-voz do Departamento de Segurança Interna, Tricia McLaughlin, disse em comunicado que Ferreira já havia sido preso por agressão e está atualmente em processo de remoção. Ferreira, originária do Brasil, supostamente entrou nos EUA com sua família ainda criança com visto de turista e foi obrigada a partir em 6 de junho de 1999.

Mas, de acordo com o seu advogado, Todd Pomerleau, Ferreira chegou ao país ao abrigo do programa Deferred Action for Childhood Arrivals, ou DACA, uma política da era Obama que permite que certos imigrantes indocumentados trazidos para os EUA quando crianças evitem a deportação e obtenham autorização de trabalho.

Ele também insistiu que ela “não tem antecedentes criminais”.

Falando ao WMUR, Pomerleau negou veementemente as acusações: “Ela não é uma estrangeira criminosa e ilegal”, disse ele. “Estamos ouvindo isso sobre qualquer pessoa que não seja cidadã dos EUA.”

Pomerlau não respondeu imediatamente a um pedido de comentário na manhã de quarta-feira. Uma página GoFundMe criada pela irmã de Ferreira disse que ela foi trazida para os EUA pelos pais deles em dezembro de 1988, “quando ela era apenas uma criança”.

Desde então, Ferreira “manteve a sua situação jurídica através do DACA, cumpriu todas as exigências e sempre se esforçou para fazer a coisa certa”, escreveu Graziela Dos Santos Rodrigues.

Karoline Leavitt não comentou a prisão.

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