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Bolsonaro é preso dias antes do início da pena de 27 anos de prisão

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Bolsonaro é preso dias antes do início da pena de 27 anos de prisão

O ex-presidente é levado na capital Brasília dias antes de iniciar sua pena de prisão por liderar tentativa de golpe.

Publicado em 22 de novembro de 2025

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A Polícia Federal do Brasil prendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro, dias antes de ele iniciar sua sentença de 27 anos de prisão por liderar uma tentativa de golpe, de acordo com seu advogado e um assessor próximo.

Bolsonaro, que está em prisão domiciliar desde agosto, foi transferido para detenção no sábado, disse seu advogado.

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“Ele foi preso, mas não sei por quê”, disse Celso Vilardi, um de seus advogados, à agência de notícias AFP.

Um assessor próximo disse à agência de notícias Associated Press que o ex-líder em apuros foi levado para a sede da polícia na capital, Brasília.

O assessor de Bolsonaro, Andriely Cirino, confirmou à AP que a prisão ocorreu por volta das 6h (03h GMT) de sábado.

A força disse em um breve comunicado, que não mencionou o nome de Bolsonaro, que agiu a pedido do Supremo Tribunal Federal do Brasil.

Nem a Polícia Federal do Brasil nem o Supremo Tribunal Federal forneceram mais detalhes no momento da publicação.

Condenado por tentativa de golpe

O ex-presidente, de 70 anos, foi levado de sua casa, em um condomínio fechado no bairro nobre do Jardim Botânico, para a sede da Polícia Federal, disse Cirino.

A mídia local informou que Bolsonaro, que foi presidente do Brasil de 2019 a 2022, deveria começar a cumprir sua pena na próxima semana, depois que o líder de extrema direita esgotou todos os recursos de sua condenação por liderar uma tentativa de golpe.

A equipe jurídica de Bolsonaro, de 70 anos, já havia argumentado que ele deveria cumprir sua pena de 27 anos por uma tentativa de golpe fracassada em 2022 em casa, argumentando que a prisão representaria um risco para sua saúde.

Bolsonaro foi condenado em setembro por sua tentativa de impedir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumisse o poder após as eleições de 2022, que perdeu.

O esforço viu multidões de manifestantes invadirem prédios do governo uma semana após a posse de Lula, evocando comparações com o motim de 6 de janeiro no Capitólio dos Estados Unidos, depois que seu aliado próximo, o presidente Donald Trump, perdeu as eleições de 2020 para Joe Biden.

Trump classificou a acusação do seu aliado de extrema direita como uma “caça às bruxas” e tornou-a uma questão importante nas relações dos EUA com o Brasil, impondo tarifas duras ao país como forma de retribuição.

Trump e Lula realizaram o que o Brasil descreveu como uma reunião construtiva à margem da cimeira da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) em Kuala Lumpur no mês passado, aumentando a esperança de melhores relações após as duras tarifas dos EUA.

Lula disse que a reunião com Trump foi “ótima” e acrescentou que as equipes de negociação de seus países começariam a trabalhar “imediatamente” para resolver tarifas e outras questões.

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