QUERIDA ABBY: Sou uma divorciada de 60 anos. Atualmente estou namorando um dinamarquês há um ano. Ele me pediu em casamento há vários meses e eu disse que sim. Ele quer que eu e minha filha nos mudemos para a Dinamarca. Minha filha tem 21 anos e é autista de alto desempenho, mas ainda precisa de minha ajuda nas funções executivas.
Vários meses atrás, perdi meu segundo emprego. Atrasei o aluguel e fui despejado. Minha filha e eu não tínhamos para onde ir e fomos morar com uma amiga em outro estado. Quando perguntei ao meu noivo se ele poderia me ajudar um pouco, ele recusou e ficou bravo, dizendo que não queria ser um sugar daddy.
Ele me conta com frequência quanto ganha e o que tem no banco. Eu disse a ele que não estava pedindo joias ou roupas sofisticadas, apenas US$ 2 mil para não perdermos nossa casa. Ele me disse para pedir dinheiro ao meu ex-marido. Como ele recusou, minha filha e eu fomos despejados de nossa casa. Acabei encontrando um segundo emprego, mas o estrago estava feito.
No início de nosso relacionamento, fui sincero sobre a probabilidade de minha filha precisar morar conosco e perguntei se isso seria um rompimento do acordo. Ele disse não. Agora, ele quer que ela saia o mais rápido possível, para um país estrangeiro onde ela não conhece o idioma e tem seus problemas. Ele também me disse que eu não poderia ficar com meu gato. Quando expressei como isso me fazia sentir, ele ficou com raiva e me disse que estávamos acabados e que ele não iria me ajudar.
Não sou o tipo de pessoa que se aproveitaria de alguém. Sempre trabalhei muito. Sinto que a família deve ajudar-se mutuamente e, por estarmos envolvidos, os nossos problemas devem ser partilhados. Não sei o que fazer com nosso relacionamento agora. Minha filha também está magoada porque ele não quer que ela fique conosco. Ele disse que se ela ficasse, ele teria seu próprio apartamento. Conselho? – INDO PARA O EXTERIOR DE MARYLAND
CARO VAI: De quantas bandeiras vermelhas você precisa? Seu noivo está com pouco dinheiro, mesmo quando sabe que você está se afogando. Ele não tem intenção de viver sob o mesmo teto com sua filha, que pode não conseguir se adaptar a essa nova sociedade. Entenda que se você se mudar para a Dinamarca, ele não vai mudar. Este é quem ele é. Para o bem da sua filha e para o seu próprio, termine o noivado. Este não é o tipo de marido que você precisa.
QUERIDA ABBY: Há um garoto em uma série acima da minha. Quando ele fica bravo porque uma garota não gosta dele ou de seu amigo, ele os envergonha e os chama de prostitutas. As meninas da minha série tentaram se livrar disso, mas não pararam. Não queremos recorrer à violência, mas talvez seja necessário. O que devemos fazer? – NO FIM DO NOSSO SABOR
QUERIDO FIM DO WITS: A violência nunca é a resposta. As meninas que foram envergonhadas deveriam contar aos pais o que está acontecendo e depois informar os professores e os administradores da sua escola. Antigamente, a boca daquele menino teria sido lavada com sabão.
Dear Abby foi escrita por Abigail Van Buren, também conhecida como Jeanne Phillips, e foi fundada por sua mãe, Pauline Phillips. Entre em contato com Dear Abby em http://www.DearAbby.com ou PO Box 69440, Los Angeles, CA 90069.