Espera-se que cerca de 40 mil pessoas se reúnam em Sydney para um protesto pró-Palestina, apesar de aos organizadores ter sido negada a oportunidade de protestar na Ópera de Sydney.
O Grupo de Ação Palestina recebeu um pedido para marchar até a Ópera rejeitado por três juízes em uma decisão judicial na quinta-feira por motivos de segurança pública.
Esta decisão veio depois que o primeiro-ministro de NSW, Chris Minns, e a polícia de NSW bloquearam inicialmente a mudança.
Até 40.000 manifestantes se reunirão em Sydney hoje. (Getty)Os organizadores queriam replicar o Protesto de agosto na Ponte do Porto de Sydney, onde cerca de 100 mil pessoas enfrentaram a chuva para protestar contra a guerra em Gaza, que matou 67 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
Dito isto, espera-se que um grande número de pessoas compareçam ao protesto desta semana, que se tornou uma ocorrência regular aos domingos nas principais cidades da Austrália.
A manifestação começará por volta das 13h no Hyde Park e o grupo marchará até Belmore Park.
Haverá uma presença de segurança mais pesada do que o normal, com postos de controle de segurança sendo instalados dentro e ao redor do Hyde Park.
Manifestantes pró-Palestina marcham pela Sydney Harbour Bridge em agosto. (Janie Barrett)
“Nosso direito de protestar é fundamental em uma sociedade democrática”, disse Damian Ridgwell, parte do Grupo de Ação Palestina, aos repórteres após a decisão judicial de quinta-feira.
Protestos pró-Palestina são esperados hoje em outras partes do país, com Brisbane e Melbourne também realizando marchas para atrair grandes multidões.
Protestos também são esperados em Canberra, Cairns e Coffs Harbour.
Sydney também verá um protesto de outro tipo, com relatos sugerindo que um comboio de 30 barcos navegará ao longo do porto de Sydney como uma manifestação contra o anti-semitismo.
Os protestos ocorrem no momento em que um cessar-fogo em Gaza é mantido pelo segundo dia, com os reféns israelenses restantes previstos para serem libertados pelo Hamas já amanhã.