O agressor no ataque da semana passada a uma sinagoga na cidade britânica de Manchester, que deixou dois congregantes mortos, reivindicaram lealdade ao grupo do Estado Islâmico, segundo a polícia.
O atacante, Jihad al-Shamie, chamou despachantes de emergência durante seu ataque mortal em 2 de outubro para prometer sua lealdade ao grupo terrorista, informou a polícia de contra-terrorismo em comunicado divulgado na quarta-feira (na quinta-feira AEDT).
Al-Shamie, 35, foi morto a tiros pela polícia do lado de fora da sinagoga da congregação de Heaton Park em Manchester depois que ele bateu um carro em pedestres, os atacou com uma faca e tentou forçar seu caminho para o prédio.
A polícia disse que o incidente está sendo investigado como um ataque terrorista. (Peter Byrne/PA via AP)
Os membros da congregação Melvin Cravitz, 66, e Adrian Daulby, 53, morreram no ataque a Yom Kipur, o dia mais sagrado do ano judaico.
A polícia diz que Daulby foi acidentalmente baleado por um policial armado quando ele e outros congregantes barricavam a sinagoga para impedir que Al-Shamie entrasse. Três outros homens são hospitalizados com ferimentos graves.
A polícia disse que Al-Shamie estava sob fiança por um suposto estupro no momento do ataque, mas não havia sido acusado.
Como a polícia trabalhou para determinar se o atacante agiu sozinho, eles prenderam três homens e três mulheres na área da Grande Manchester por suspeita da “Comissão, Preparação e Instigação de Atos de Terrorismo”.
No sábado, um tribunal concedeu à polícia mais cinco dias para manter quatro dos suspeitos: homens de 30 e 32 anos e mulheres de 46 e 61 anos.
Uma mulher de 18 anos e um homem de 43 anos foram libertados sem nenhuma ação, disse a polícia.
A polícia não identificou os presos ou divulgou seus vínculos com al-Shamie.